sábado, 24 de janeiro de 2009

A praça...

Nunca se encontraram, até aquele dia.
Era uma praça pequena, mas não era uma cidade interiorana, onde tudo o que se tem é ali.
Ela conhecia bem aquela praça, mas não era ‘’uma qualquer’’, sem família. Freqüentava, com freqüência.
Teve um dia que passou parte da noite a esperar...
Nesse dia, ele a vê.
Ele não frequentava, até aquele dia.
Na verdade, nunca reparava ali, até aquela noite.
Ela chamou a atenção.
Estava n’um banco, sentada, como já disse a esperar.
Numa noite de cheia lua, ele decide parar.
Mas não pára, perto dela!
Num banco mais distante.
Tão logo sua chegada, a espera dela acaba.
Se ele fosse, a julgaria errada.
Parte da noite se passa.
Alguém a ‘’chega’’,
educadamente lábios em seus lábios!
Logo se vão.
E ele fica só na praça.
E a julga errada!!!

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