domingo, 9 de novembro de 2008

Seguro Desemprego parte II

visão da janela, atrás da minha estação de trabalho...


...dia seguinte antes do café no clássico copinho de plástico, fui eu ao Outlook, ver se havia resposta eeeeeeeeeeeeeee sim havia...

Na real era uma pergunta, mas tudo bem... rs Entendi, respondi e no mesmo dia falamos a respeito, o porque eu queria sair, e coisa e tal e bla-bla-bla, falei que estava cansado de estar na mesma a tempos, de não ter muitas novidades, em fim falei que queria ter tempo, e oportunidade para trabalhar em/com outra coisa. Ele bem compreensivo (acho), não hesitou em fazer uma contra proposta nem nada (também à empresa de nada estava bem pra isso), deixa eu nem esperava um pedido de fica, por favor, mesmo!!!

Conversamos pouco, com a garrafinha de água de mão, ele chefe que é de social e tudo disse que iria ver, tinha que falar com o outro sócio, junto com a contabilidade, formalidades necessárias. Entendi. E Só me restava esperar a positividade na resposta.

Dali para frente, depois deste diálogo e-mails novamente, perguntas dele, respostas minhas. Perguntas e indagações minhas em relação se ele tinha entendido que eu QUERIA SAIR SIM, PORÉM MEDIANTE UM ACORDO. Respostas de afirmação que sim ele ainda estava checando patamares superiores a ele para responder de fato (se bem que na posição que ele estava ele podia tomar a decisão só, acho até que tomou).

Foi numa conversa no MSN que o chefe-diretor afirmou que o acordo estava certo, o que perguntei, é ele de forma meio formal disse (leia-se escreveu) que sim acordo feito... (desacreditei, ser pelo MSN a confirmação) já estávamos há dias, semanas talvez não me recordo ao certo, com a formalidade entre e-mails e talz, mas se o meu necessário era o aceite do acordo comemorei internamente a confirmação (até print scrn houve da tela dessa confirmação) rs.

Depois daí para frente mais algumas confirmações, se era tão rápido, para aquela semana que eu precisava sair, se dava para cumprir aviso, dos quarenta por cento de volta, essas burocraticidades. Respondi ‘’—Não... Não, César, cumpro aviso de boa, sem problemas... ’’ Até mesmo porque tinha que dar as informações do meu trampo para o sucessor. Por que afinal eu não queria ser reeleito.

Dia 30 de abril começo do fim (era assim que os amigos me viam no MSN), Começo do fim, do aviso prévio, dali para frente era só alegria, certa saudade ja começava a dar da rotina que aos 29 dias adentro eu deixaria por sei lá quanto tempo (até ter outro trampo ao menos).

‘’-Alle faz isso, vê se não esquece de, ah! olha depois vamos ver tal rotina juntos... ’’ Um passa - passa de informações para todos ao redor (que na real eram só três), porque o sucessor ainda não tinha previssão pra começar. Aos poucos, dia-a-dia fui fazendo uns manuais acrescentando informações (bem detalhadas), porque no percurso de três anos e com o espaço para desenvolvimento que eu tinha havia coisas que fazia tão automaticamente, que achava ridículo ter que colocar o passo a passo, mas foi preciso afinal o sucessor de nada saberia a minha forma de raciocínio, de trabalho, a rotina que tinha com minhas responsabilidades, e afazeres, mais simples.

Mas no fim da conta não deu mais que cinco folhas de manual, já que parte do que desenvolvia passei para o jovem (ROB) que já estava acostumado a trampar, nossos trabalhos eram paralelos, então de um pouco ele já sabia...

2 comentários:

Kari disse...

Mas afinal, se tudo isso foi em abril, tu já estas trabalhando de novo?

Deu pra descansar ou ainda estas descansando em moçinho????

Ah! E eu acho que ainda tem continuação em...

Beijão

marcos disse...

Obrigado pelo comentário. Engraçado, você foi o único que comentou naquele post que é um dos meus favoritos - valeu.
Você deve estar se sentindo senhor do seu próprio destino e isso é bom demais. Aproveita a confiança que isto dá e siga em frente. Mas sempre se lembre de dar uma chance ao acaso e de 'let yourself go'.
Abraçodaí.