segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Seguro Desemprego parte III


Se não me engano foi na segunda quinzena de maio que o sucessor pousa na empresa. Lembro que neste dia cheguei tão atrasado, tão atrasado que o chefe imediato me liga par saber se ainda ia trabalhar rsrs (nem foi tão atraso assim, cheguei naquele, umas 10h00min rs), e vejo o Jovem sucessor sentado já se apoderando da minha cadeira mesa, em fim de toda estação de trabalho que dali para frente não mais foi integralmente minha...

Estranhamente já o conhecia de outros, estranhamente. Mas agora apresentação formal feita, vamos aos manuais, vamos à transferência de bagagem, conhecimentos e rotinas...

Senhas, todas as senhas, de contas, de sistema (a minha ele demorou umas semanas a ter a dele...), contatos, todos, de clientes, de bancos. Tudo que me lembrei naquele primeiro momento...

Naquele dia era tarde, a rotina matinal já estava meio atrasada, por causa do meu atraso, logo fiz o que tinha que fazer, dando rápidas informações sobre essa, e logo prometi na manhã seguinte chegar cedo.

Dias passaram, e dia-a-dia fui transmitindo a rotina para a ele.

O dia da saída, o último dia que assinaria ali o caderno de ponto. Só para variar chego eu um tanto atrasado, mas pouco importou, no dia anterior repassei toda a rotina do dia seguinte para não ter dúvidas, o sucessor já estava bem nos afazeres.

Sim, sim o dia foi estava meio silencioso, meio estranho, eu achava pelo menos. Últimos afazeres repassados, remessas de trabalho enviadas, manuais enviados por e-mail, e impresso também, assinados e repassados. Vinte e nove de maio, meu último dia de trabalho...

Mas também feliz estava, afinal queria tanto, queria mudar de ares e espaços, e não estava arrependido do que estava por vir...

4 comentários:

Camila disse...

Eu chorei quando vi minha sucessora!
Acho que foi quando ela me perguntou o que era "Terraplanagem". COmo ficaria em meu lugar sem saber o que significava este termo tão básico? Daí olhei as pernas dela e vi que ela não precisava saber nada... bastaria oferecer empenho!
rsrsrs
Beijo e boa sorte

... disse...

Há males que vem para o bem. Seu texto pareceu bastante triste no começo, mas no final quando voce disse que queria mesmo mudar de ares, deixei de ficar preoculpada. Rsrsrs
Bj

Cris_do_Brasil disse...

Olá... ficar desempregado nao é o fim do mundo, pelo contrário, em alguns casos, é o vôo certo para o sucesso. Meu caso foi esse. Mas meu caso foram 7 anos, e nao 3. Larguei sim, larguei tudo, tentei fazer as mesmas situacoes de irresponsável como vc tentou (e viu que nao funciona), e no final me arrependi em ter tido esse rompante de criancisse.
Espero vc esteja feliz e certo do que quer, e se nao já vinha sendo, é pq nao tinha outro caminho, a nao ser o de dar um basta.

Cris_do_Brasil disse...

E quanto ao meu ´risco arriscado`, sim, eu adoro pleonasmos!!! hehehe