domingo, 8 de julho de 2007

Sala de espera.


Chegou!!!!!!!!!!!!!!!.
Após a recepção, primeira esquerda, ali onde está a televisão. Sala de espera.
Um espaço pequeno, com sete assentos, uma decoração simples apenas dois quadros, logo acima das poltronas verdes, onde já estavam, duas pessoas. Esperavam.
Boa tarde, boa tarde! Cumprimenta todos.
Ele senta.
Logo em frente a essas pessoas, que não conhecia, mas logo que chegará, já imaginava o que/quem elas esperavam, uma senhora e uma jovem (provavelmente filha)...
A televisão ligada, certamente assim o dia inteiro, ainda uma e trinta e sete da tarde.
Observou por um tempo...
Era um Programa de auditório, no ar uma prova de perguntas, cujo participante acertasse todas, ganharia uma grana.
Primeira pergunta.
Quando começou, a jovem da frente pará imediatamente o que estava lendo, o programa hipnotizará, até o fim. Segunda pergunta, terceira, quarta, e na quinta todos os outros “esperadores da Sala”, estavam respondendo. Tornou-se ali uma conversa entre eles...


No centro, separando as poltronas uma mesa quadrada, pequena, com algumas revistas e jornais.
Começa a folhear...
Observa que chegam mais pessoas, na pequena sala, sete assentos, seis ocupados, ninguém ao seu lado.
Continua a folhear, [sem muito interesse a revista].
Silêncio na sala, todos concentrados em algo televisão, livros, seus próprios pensamentos.
Terminara a revista, pensou em pegar outra, mas desiste, não havia mais nenhuma na mesa do centro. O tempo não passava, as informações não vinham as pessoas não chegavam...
Alguém foi chamado. Era a jovem moça, a espera para ela tinha acabado, o que levou, quem eu havia suspeitado ser sua mãe, a Sra. que estava ao seu lado e, um outro Sr. que estava em outro assento da sala, supus ser o marido da Sra.
Eramos agora quatro esperadores, na salinha.


Vagam revistas, ele pega uma. Começava um filme, antes de abrir a revista, vê se interessa, ele não tinha idéia o quanto demoraria a espera na sala.

O filme não o interessou.
Abri a revista, procura ali algum texto, entrevista, matéria interessante para o prender.
--beltrano, por favor por aqui.
Ouviu e pensou, acabou a espera de mais alguém, que leva junto um outro rapaz, baixinho, de costas o confundiam com uma criança, mas não era.
Sobram dois, eu e mais um senhor, esse praticamente roncava...
O filme já havia acabado.


Desligo a televisão...quatro e dezenove. Já começava a calcular o tempo de espera, o que certamente o irritou demais.
Uma bela moça, uniformizada, senhor...(nessa hora reza para ser ele), a palavra senhor parecia enorme.... Finalmente ela pronuncia senhor cicrano, me acompanhe...
Sete assentos, várias revistas e uma televisão, numa pequena sala, mas que agora parecia imensa. E, agora somente ele um “Esperador na sala”.





Allexandre Nascimeto_

2 comentários:

Robertinha Diferente disse...

Ola,
seus textos sao lindos, e voce escreve muito bem!
gostei muito do "opa! confesso,"...
hjehehehe
me identifiquei!
=D
parabéns!


:*

Robertinha Diferente disse...

ah! a proposito...
eu vi seu blog na comunidade no orkut!
=D