sábado, 10 de abril de 2010

Naquela Manhã...

O dia ja começava com correria.
Um começo de chuva para, uns...
Corre, abri a porta, pega a chave, abre o portão, passa por um pequeno jardim, não era o momento de observar as flores, o relógio não pára.

Desce a mesma rua, como todas as manhã, atrasado ou não é sempre aquele caminho.

Sempre o via, por vezes até aperta o passo, o pequeno medo, nessas horas torna-se grande.
Naquela, manhã ja de correria. Foi a primeira vez que o observou, com carinho.
Não estava na praça como de custume, não corria, não cheirava os bancos, as pessoas não seguia, naquela manhã.


Estava tristemente, na rua, não no meio dela, mas quase.
A chuva começava apertar...


Deitado, tremendo, aparentemento ferido, ja todo ensopado.
Tremia tanto que foi inevitavel, não parar, e olhar.
Tremia tanto, ferimento no focinho.
Deitado na rua, não no meio, mas quase....